sábado, 6 de outubro de 2018


Uma palavra, um sentimento. 



Meu Deus do Céu...

Fico tentando evitar em pensar nele

Em sentir falta dele,

Mas o meu coração não deixa

Pelo contrário, reclama.



Pede para ligar para ele,

Agradecer por dizer a palavra “nós”,

Pois, a meu ver só existia a palavra “eu”.



“Eu” que era a louca,

E nunca mais imaginaria ouvir “nós” dele.

Apesar de que, ao falar

Se for falar sobre nós, NÂO!”



Eu sei que é uma frase ambígua,

Como também, uma desculpa

Que lá no fundo, ainda tem um nós,

Pois não havia citado nada referente à nossa pessoa.



O pior é que acordo de madrugada

Sentindo sua falta,

Querendo sua presença comigo

Ali perto de mim.



Dando-me força

No momento em que minha mãe

Passa mal, pois sua presença

Transmite paz.



Oh, meu Deus!

Dessa vez o Senhor pegou pesado

E a Senhora também, Nossa Senhora...,

Pois nunca senti tanta a falta

De alguém, e a necessidade dela

Comigo, quanto sinto dele.



Nunca tive vontade de uma pessoa

Estar ao meu lado,

Falar: “-Estou aqui...

Pode ficar tranqüila.”,

Quanto sinto hoje dele aqui,

Há anos...



Como pode isso?

Se não for amor,

Juro não saber o que é Amar,

Mas só sei que sem ele,

Não consigo ficar.



Enfim, estou deixando

Nas mãos de vocês,

Será que terei de deixar mais um partir

E seguir em frente...



Se for isso,

Eu não sei o que será de mim.

Só o tempo poderá dizer...

Quando terei a chance de ser feliz.





Autora: Valéria Galvão

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