Uma palavra, um
sentimento.
Meu Deus do Céu...
Fico tentando evitar em pensar nele
Em sentir falta dele,
Mas o meu coração não deixa
Pelo contrário, reclama.
Pede para ligar para ele,
Agradecer por dizer a palavra “nós”,
Pois, a meu ver só existia a palavra
“eu”.
“Eu” que era a louca,
E nunca mais imaginaria ouvir “nós” dele.
Apesar de que, ao falar
Se for falar sobre nós, NÂO!”
Eu sei que é uma frase ambígua,
Como também, uma desculpa
Que lá no fundo, ainda tem um nós,
Pois não havia citado nada referente à
nossa pessoa.
O pior é que acordo de madrugada
Sentindo sua falta,
Querendo sua presença comigo
Ali perto de mim.
Dando-me força
No momento em que minha mãe
Passa mal, pois sua presença
Transmite paz.
Oh, meu Deus!
Dessa vez o Senhor pegou pesado
E a Senhora também, Nossa Senhora...,
Pois nunca senti tanta a falta
De alguém, e a necessidade dela
Comigo, quanto sinto dele.
Nunca tive vontade de uma pessoa
Estar ao meu lado,
Falar: “-Estou aqui...
Pode ficar tranqüila.”,
Quanto sinto hoje dele aqui,
Há anos...
Como pode isso?
Se não for amor,
Juro não saber o que é Amar,
Mas só sei que sem ele,
Não consigo ficar.
Enfim, estou deixando
Nas mãos de vocês,
Será que terei de deixar mais um partir
E seguir em frente...
Se for isso,
Eu não sei o que será de mim.
Só o tempo poderá dizer...
Quando terei a chance de ser feliz.
Autora: Valéria Galvão
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