domingo, 26 de agosto de 2018


No que vai dar. 

Sabe às vezes fico a imaginar o Deus quer
Pois, ontem já era tão tarde,
E acreditei que não viria
Devido à sua mãe.

Mas começou a tocar a música
Em que pede para o meu amor voltar,
E sempre penso nele,
E peço para voltar para mim.

Deu mais ou mesmos uns cinco minutos,
E lá estava ele,
Chegando, com aquele jeito dele
Que me fascina

Como sempre, e ao vê-lo,
 Deu-me um embrulho no estômago,
 Indo à bilheteria e comprar os bilhetes,
 Com aquela roupa, que até então

Não havia colocado,
Mas sabia que a reconheceria muito bem.
Pois foi a mesma,
Que lhe disse um dia que me lembrava dela.

Depois se dirigiu ao local,
Fingiu que não me viu, mas
De canto analisou
 Minha presença.

Procuro não demonstrar,
 Mas não sei se consigo.
Ele ficou lá, atrás de mim,
 Por um tempo.

Depois começou a cumprimentar
Os demais que me cercavam.
Viu que fiz de tudo para ignorá-lo,
 Até que decidiu voltar para o seu lugar.

Ele lá, e eu cá,
 Mas bem na hora em que
 Começou as músicas românticas,
O que acontece...?

Lá estava ele,
 De volta na minha direção.
 Ficava lá atrás de mim,
 Analisando-me.

Era como se esperasse
Que eu fizesse algo,
Mas como lhe prometi
Jamais lhe perturbaria.
Fiz de tudo para cumprir
 Essa promessa.
O engraçado, é que
 Não só aconteceu
Naquela hora esse fato.

Mas o caso é ter acontecido
 Em vários momentos
Principalmente, quando tocava
 Uma música romântica.

E novamente, ao tocar
 A música Contrato,
Lá estava ele.

E quando tocou,
Ela mexeu mais ainda
 Com os meus sentimentos.

E o outro não só sabia
 Como também,
Percebia minha mudança.

Sinceramente,
Eu já não sei
No que isso vai dar.

Mas que ele está
 Voltando aos poucos,
 Isso está.


Autora: Valéria Galvão










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