No que vai dar.
Sabe às vezes
fico a imaginar o Deus quer
Pois, ontem já
era tão tarde,
E acreditei que
não viria
Devido à sua
mãe.
Mas começou a
tocar a música
Em que pede para
o meu amor voltar,
E sempre penso
nele,
E peço para
voltar para mim.
Deu mais ou
mesmos uns cinco minutos,
E lá estava ele,
Chegando, com
aquele jeito dele
Que me fascina
Como sempre, e ao
vê-lo,
Deu-me um embrulho no estômago,
Indo à bilheteria e comprar os bilhetes,
Com aquela roupa, que até então
Não havia
colocado,
Mas sabia que a
reconheceria muito bem.
Pois foi a
mesma,
Que lhe disse um
dia que me lembrava dela.
Depois se
dirigiu ao local,
Fingiu que não
me viu, mas
De canto
analisou
Minha presença.
Procuro não
demonstrar,
Mas não sei se consigo.
Ele ficou lá,
atrás de mim,
Por um tempo.
Depois começou a
cumprimentar
Os demais que me
cercavam.
Viu que fiz de
tudo para ignorá-lo,
Até que decidiu voltar para o seu lugar.
Ele lá, e eu cá,
Mas bem na hora em que
Começou as músicas românticas,
O que
acontece...?
Lá estava ele,
De volta na minha direção.
Ficava lá atrás de mim,
Analisando-me.
Era como se
esperasse
Que eu fizesse
algo,
Mas como lhe
prometi
Jamais lhe
perturbaria.
Fiz de tudo para
cumprir
Essa promessa.
O engraçado, é
que
Não só aconteceu
Naquela hora
esse fato.
Mas o caso é ter
acontecido
Em vários momentos
Principalmente,
quando tocava
Uma música romântica.
E novamente, ao
tocar
A música Contrato,
Lá estava ele.
E quando tocou,
Ela mexeu mais
ainda
Com os meus sentimentos.
E o outro não só
sabia
Como também,
Percebia minha
mudança.
Sinceramente,
Eu já não sei
No que isso vai
dar.
Mas que ele está
Voltando aos poucos,
Isso está.
Autora: Valéria
Galvão
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