O motoqueiro da esquina
Nesta manhã,
houve velório de um motoqueiro,
E sempre que
ouço isso
Fico preocupada,
pois sei que anda de moto
E meu coração
fica apertado,
Rezando e
imaginando, não ser o meu amado.
Apesar de meu
pai ter comentado
Haver vários
motoqueiros,
Passando na avenida,
Fiquei a
imaginar...
Será que ele
possa estar lá?
Após o enterro,
Estava vindo da
farmácia,
E passou uma
moto na rua roncando,
No estilo de
querer chamar atenção.
Olhei, e vi não
ser meu vizinho.
Mas como não
estava bem,
Nem dei conta
por mim,
Onde ele havia
virado.
Ao chegar à
minha rua,
O que vejo...
aquela moto.
Doutra ponta da
esquina.
Olhando para
trás...
Olhei, pensei
comigo mesma,
Será ele? Será?
Mas não vou
começar
A ficar
imaginando
E depois me
machucar.
Quando vejo
novamente,
Ele continua a
me olhar,
Fez uma manobra,
Mas decidiu ir
embora.
Agora fico a
pensar,
Será que ele me
viu?
Quis falar
comigo,
E não fez?
Ou será que a me
ver,
Quis dizer que
não ser ele,
Mas sim, outro.
Ou foi pura
coincidência,
O outro parar na
esquina,
Olhar para trás,
Aguardar-me,
Perceber que eu
o vi,
E ir embora...
Meu Deus! Depois
o outro me diz que sou louca...
E não é para
ser...
E pode crê que
mais tarde
Terei comigo uma
mensagem.
Pode acreditar,
Pois meu coração
Não se engana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário